Campanha para incentivar doadores de medula será realizada em Cuiabá
Assembleia Legislativa se uniu ao Instituto Maria Stella para realizar a campanha em Cuiabá
Na próxima terça-feira (13), o Instituto Maria Stella, com apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, realiza a abertura da Campanha de Cadastro de Medula Óssea que acontecerá até o dia 23 de outubro (sexta-feira), no Hemocentro de Cuiabá. A campanha tem objetivo de incentivar o cadastro de novos doadores de medula óssea.
Autor da Lei 9.807/2012, que instituiu a Semana de Estadual de Conscientização da Importância da Doação de Medula Óssea, o primeiro-secretário da AL/MT, deputado Ondanir Bortolini (PR), Nininho, abraçou a campanha. “Não podemos esquecer que a doação é necessária e que cada um pode salvar vidas com um simples gesto de análise e coleta do sangue. É um procedimento simples, não deixa seqüelas no doador, mas devolve a vida a quem recebe”, disse Nininho.
Para a presidente do Instituto Maria Stella, Margareth Buzetti, a realização dessa campanha incentiva as pessoas a se tornarem doadores de medula óssea, “quanto maior for o número de doadores de medula óssea, maiores são as chances de ajudar a vida de alguém, porque as chances de encontrar um doador compatível são em média, uma em cem mil”, reforçou Buzetti.
O cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) será feito pela equipe do Hemocentro durante toda a campanha (13 a 23 de outubro) no Hemocentro de Cuiabá, das 7 às 17 horas (sem intervalo para o almoço). O hemocentro de Cuiabá fica na Rua 13 de Junho, 1.055, bairro Porto ( bem em frente ao Ginásio do Colégio São Gonçalo).
Passo a passo para se tornar um doador
Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea- retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, sob anestesia, e se recompõe em apenas 15 dias.
Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.
Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.
É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato.
(fonte: http://www.inca.gov.br)
Mariana Saggin