MATO GROSSO – Secretarias de Estado apresentam relatórios de execução do 1º semestre

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“Acredito que o governo do estado está no caminho certo. Não adianta lançar obras com demandas aguardando conclusão”, avaliou o deputado Nininho

 

Nesta terça-feira (13), o deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD) – Nininho, vice-presidente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária da Assembleia Legislativa (CFAEO), presidiu a audiência Pública com a apresentação dos relatórios das metas físicas do 1º semestre deste ano. Os relatórios foram divulgados pelas secretarias de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), de Cidades, de Saúde, de Educação e a de Segurança Pública.

De acordo com o deputado Nininho, o governo atual recebeu o Estado com um número expressivo de obras paralisadas e ainda existe o agravo da crise financeira. Mas, segundo ele, ao longo dos primeiros seis meses, as contas já mostram sinais de recuperação.

“Uma coisa posso afirmar, o governador Mauro Mendes e sua equipe têm se debruçado nas prioridades do nosso estado, e uma das prioridades é concluir as obras que já foram iniciadas. Eu tenho acompanhado a evolução da secretaria de Infraestrutura e muitas obras estão em andamento, a Secretaria de Cidades tem um volume muito maior de obras de três a quatro anos que estavam licitadas e iniciadas, onde boa parte foram distribuídas via emendas parlamentares, algumas ainda aguardando pagamento”, explicou Nininho.

O parlamentar  ressaltou que as demandas da educação têm um número expressivo de obras e reformas. “São mais de 300 escolas que precisam de atenção, eu espero que agora com apresentação das novas metas e o novo planejamento possamos caminhar a passos largos, acredito que Mato Grosso começa a se equilibrar”, ratificou o parlamentar.

No 1º semestre, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc),  herdou restos a pagar na ordem de R$ 635 milhões, conforme a explanação do secretário-adjunto Executivo, Alan Porto, o início da administração foi para ajustar as contas da pasta. Hoje, segundo ele, o resto a pagar gira em torno de R$ 196 milhões.

Segundo Alan, a maioria é de convênio e de repasses para as prefeituras referentes a despesas não realizadas. Com relação aos recursos financeiros destinados às prefeituras para o transporte escolar, alimentação e o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) estão em dia. “Isso só foi possível porque o governo conseguiu equilibrar as contas”, disse Porto.

Sobre  as 41 salas de contêineres, que substituíam as sala de alvenarias, encontradas pela atual administração, Alan disse que existem apenas quatro salas de contêineres no município de Campo Verde. “Até o final de agosto, os alunos voltam a estudar em salas de alvenarias. O custo de cada sala de aula para o estado gira em torno de R$ 2 mil a R$ 2,3 mil”, esclareceu.

 

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